O texto abaixo me chama atenção, não me descreve por completo, mas especialmente hoje me sinto triste, só e bem cansada.
Ser esposa de Pastor é ser aquela mulher sem nome, que cuida sozinha dos filhos durante os cultos tentando fazer com que eles fiquem quietinhos.
Que tem que ir a todos os eventos na Igreja, mesmo quando não está com vontade.
É ter sempre que estar com um sorriso nos lábios e com palavras amáveis mesmo quando seu coração está triste.
É ter que se calar quando escuta calúnias sobre seu esposo e ministério.
É ser excluída das rodinhas de conversas por que o assunto é sobre ela ou seu esposo.
É ser olhada de cima a baixo por causa das roupas que veste: muito arrumada? Tá errada!!! Pouco arrumada? Tá errada também!!!
É ser cobrada de ter que desenvolver muitos ministérios dentro da Igreja, porém se faz porque tem o dom, é ser apontada como protegida do Pastor.
É sofrer retaliação quando seu esposo exorta alguém.
É ficar sozinha em casa, cuidando dos filhos enquanto seu esposo vai cuidar das famílias dos outros.
É tentar conduzir seus filhos a terem uma espiritualidade sadia, mesmo quando ela está fraca.
É ter que se mudar para cidades que não conhece ninguém, para apoiar seu esposo no seu chamado de cuidar de ovelhas, e não poucas vezes, de ovelhas rebeldes...
É sentir-se sozinha por não poder dividir as dores de ser esposa de Pastor.
É permanecer anônima diante desse desabafo, sem poder assinar o próprio texto para não por em risco o nome daquele que foi posto diante das ovelhas do Jesus.
autora anônima